Salas Multissensoriais em Aeroportos
Recentemente, os aeroportos brasileiros de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ) deram um importante passo ao implementarem salas multissensoriais projetadas especificamente para melhorar a experiência de passageiros neurodivergentes em trânsito. Essas iniciativas, concebidas pelo Governo Federal em consonância com as metas globais da ONU para o desenvolvimento social, foram inauguradas logo após a celebração do Dia Mundial do Orgulho Autista, em 18 de junho.
Essas salas multissensoriais têm como objetivo principal promover a inclusão e garantir a segurança de todos os passageiros, sem exceção, durante os períodos de espera nos aeroportos. Foram cuidadosamente projetadas para atender às necessidades específicas das pessoas neurodivergentes, oferecendo um ambiente acolhedor e confortável.
Os espaços multissensoriais são especialmente projetados para estimular e engajar os sentidos das pessoas neurodivergentes, como aquelas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras condições relacionadas. Adaptam-se às preferências individuais e à sensibilidade a estímulos visuais, auditivos e táteis, criando experiências sensoriais adaptadas e inclusivas.
Congonhas e Santos Dumont são exemplos de aeroportos que estão na vanguarda da implementação das salas multissensoriais. Caracterizadas por recursos específicos, como iluminação especial, painéis de atividades interativas, forro acústico e mobiliário confortável, essas salas proporcionam um ambiente propício para reduzir a ansiedade e a sobrecarga sensorial.
Em Congonhas, os passageiros podem desfrutar de uma experiência divertida e relaxante, com uma piscina de bolinhas iluminada, máquina de bolhas de sabão e um projetor de efeitos e vídeos, localizados na sala de embarque, próximo ao portão 4.
Já no Santos Dumont, a sala multissensorial oferece recursos como aromaterapia, um globo de luzes e um equipamento de som com acionamento por Bluetooth, permitindo que os passageiros selecionem a música ambiente de sua preferência. Localizada no terminal de embarque, logo após o Raio-X, essa sala busca criar um ambiente calmo e personalizado para os passageiros neurodivergentes.
A implementação das salas multissensoriais nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont é um marco significativo na busca por tornar os ambientes aeroportuários mais inclusivos e acolhedores para pessoas neurodivergentes.
Esses espaços adaptados oferecem estímulos sensoriais adequados, levando em consideração as preferências e necessidades individuais. No entanto, é crucial que mais iniciativas semelhantes sejam adotadas em outros aeroportos, a fim de promover a inclusão e o bem-estar de todos os passageiros.
Compartilhe conosco sua opinião sobre a implementação das salas multissensoriais nos aeroportos brasileiros.
Você acredita que essas iniciativas são importantes para melhorar a experiência de pessoas neurodivergentes?
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